A LEI DA RECIPROCIDADE

13/01/2012 07:26
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“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os profetas" ____________________________________________________
(Mateus  7:12)
Existiu um lenhador que acordava às 6:00 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um lindo filho de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
 
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.  Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto, não era confiável e quando ela sentisse fome comeria a criança.
 
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.  A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: lenhador, abra os olhos ”Quando ela sentir fome, ela vai comer o seu filho”...
Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo, como sempre, e sua boca totalmente ensangüentada.
O lenhador suou frio e sem  pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o seu filho no berço, dormindo tranqüilamente e, ao lado do berço uma cobra morta...
 
O LENHADOR ENTERROU O MACHADO E A RAPOSA JUNTOS.
Neste lugar nasceu uma linda árvore que jamais seria cortada.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito... siga sempre o seu coração e não se deixe influênciar... não vale a pena.
 
"Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas."
                                                                                        
Todo mundo quer ser bem tratado, inclusive você. Três fortes motivos encontramos na lei da reciprocidade.
Se quero colher algo, devo plantá-lo primeiro;
Se planto algo colho multiplicado;
Quando colho, estou sendo recompensado pelo meu trabalho.
 
Assim, Jesus ensina-nos que à semelhança do lenhador, que manteve durante muito tempo a sua confiança amiga na raposa, também devemos confiar emitindo ações que correspondam primeiro  respeito  ao próximo, para que tenhamos os direito a retribuição voluntária e certa daquilo que ansiamos receber dos outros.
 
A confiança é fruto de uma vida de investimento em relacionamentos saudáveis.
Quem naturalmente deposita confiança e também corresponde-se a ela, adquire dos outros influência e credibilidade.
O também opôsto é válido.
No amor de Cristo,
 
Pr. Paulo César