CONSIDERANDO O PERDÃO DE CRISTO - I

12/10/2011 08:00

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"Me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o SENHOR meu Deus; e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa..."
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"Esdras 9.5-7"
Peço que considere por um momento: você já foi perdoado por Cristo?
               Onde há perdão, houve primeiramente uma ofensa. É fundamental que entendamos que nosso pecado é a nossa maior ofensa contra Deus.
Nossa culpa é vista por Deus, pois vivemos todo dia perante Seus olhos.
O próprio Esdras reconheceu.
O Rei Davi admitiu "Fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51.4) e o profeta Isaias confessou, "as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós (Is 59.12).     
               Essa culpa "que tem crescido até aos céus" é o efeito colateral do pecado.
A culpa nos lembra a cada momento da condenação justa por causa do pecado. 
               Carregamos o peso da punição vindoura, temendo um encontro com o Deus Justo depois da morte. “Todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" (Hb 2.15). E com toda razão, afinal a Bíblia não poupa palavras quando descreve a punição eterna daqueles que zombam de Deus: "Este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira" (Ap 14.10).               
Antes de ser salvo, é necessário que você perceba o quão perdido você é nos seus pecados.
Somente o náufrago clama por socorro.
Você já chegou a se ver culpado diante do seu Criador?
Chegou a admitir, "Fui pesado na balança da perfeição divina e tenho sido achado em falta"? Já confessou, "estou destituído da glória de Deus"?               
Se você está carregando o peso da condenação, as boas novas do Evangelho serão como água para sua alma sedenta. Aqueles que são corroídos pela podridão do pecado acharão restauração em Cristo. Ele diz: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6.35). Este versículo diz respeito à satisfação. 
               Deus foi satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Cristo se satisfaz em remir pobres desgarrados e nós somos satisfeitos com a regeneração das nossas almas. 
               Certamente, quem corre a Cristo, encontra satisfação eterna. Como não ser satisfeitos quando experimentamos que "se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17)? 
               O Salmista escreveu, alegre e satisfeito: "Tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo" (Sl 65.3,4). Somos lavados das nossas transgressões! Cada detalhe do pecado é expurgado pelo sangue de Cristo. 
 Extraído e adaptado – publicação da editora fiel