LÍDER: CUIDADO COM A SUA DEBILIDADE
24/05/2012 07:21
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Basta! Não me fales mais neste negócio! ___________________________ |
Esta frase que parece ter sido dita por um dos nossos pais, na verdade, foi expressa pela boca do próprio Deus. Dá para imaginar!
No relato de Deuteronômio 3: 23 – 27. Moisés com seus 120 anos suplica ao Senhor para que possa atravessar o Rio Jordão, pelas campinas de Moabe e entrar na Terra Prometida e obtém como resposta um sonoro: Não!
Por que Deus agiu assim para com o seu servo e amigo Moisés?
Êxodo 2: 11 – 15 nos esclarece que Moisés possuía uma natureza explosiva, que alguns definiriam como Sanguínea, ao ponto de ser capaz de matar um Egípcio para defender um Hebreu, ao invés de usar a sua autoridade como Príncipe do Egito, por exemplo. Este ato então, o obrigou a sair fugido daquela nação.
Quarenta anos depois, Deus resgata Moisés da sua vida insignificante de pastor de ovelhas no deserto e o faz seu representante na libertação dos Hebreus do Egito.
Porém, em Êxodo 32: 19, aquela velha natureza adormecida por quarenta anos de pastoreio no deserto é despertada e Moisés, irado, quebra as Tábuas da Lei, que Deus lhe dera para entregar ao povo.
Veja em Êxodo 34: 1 que Deus deixa bem claro que quebrar as Tábuas da Lei, foi uma ação de Moisés e não uma ordem divina.
Finalmente, chegamos a Números 20: 1 – 13, no episódio da falta de água no Deserto de Zim, que ficou conhecido como as Águas de Meribá, ou seja, As Águas da Contenda.
Mais uma vez irritado com aquele povo murmurador, Moisés desobedece a Deus e ao invés de falar a rocha, ele a fere por duas vezes para que produzam as águas que mataram a sede da congregação.
Foi o ponto final para Deus e a natureza explosiva de Moisés colhe o julgamento e a recompensa merecida para as suas atitudes.
Então, Deuteronômio 3: 23 – 27 é a tentativa da parte de Moisés de revogar a sentença divina, reverter aquela situação e fechar com “Chave de Ouro” o seu ministério, conduzindo o povo ao seu destino e Deus lhe nega o desejo e intenção.
Quantos ensinamentos existem nesta trajetória de Moisés com Deus e com os seus liderados? Quero lhe sugerir alguns:
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A necessidade de sermos líderes com o caráter tratado por Deus!
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A vigilância que devemos ter para que os erros dos nossos liderados, não nos roubem as bênçãos em nosso ministério.
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Os erros dos nossos liderados para conosco, não justificam as nossas próprias falhas na condução do rebanho do Senhor.
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Por mais expressivo que venha ser o nosso ministério, podemos ser impedidos de vitórias maiores por causa do nosso caráter.