O USO CORRETO DO DIA DO SENHOR

01/10/2011 06:47
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As pessoas não-convertidas não têm grande interesse no uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros crentes se mostram confusos a respeito deste assunto._____________________________
Esta confusão permanecerá enquanto não levarmos em conta os seguintes fatos importantes. 
Quais são estes fatos?
1. Quando a Bíblia usa o termo “sabbath”, ele não significa “sábado”. “Sabbath” não é o nome de um dia da semana.
A palavra é usada para descrever um tipo de dia, um dia de descanso do trabalho. Em todo o Antigo Testamento, os anos tinham 365 dias, e todo ano começava em um dia de “sabbath” (Lv 23.4-16).
Outras datas fixas nunca podiam ser “sabbath” (Êx 12.1-28; Lv 23.15).
Para fazer com que isso acontecesse, o calendário tinha de ser ajustado regularmente.
A História nos ensina que isso era feito por acrescentar ao ano “sabbaths” extras que ocorriam consecutivamente. Identificar “sabbath” com o dia de sábado é um erro.
Foi apenas depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 D.C, que os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora chamamos de “sábado”.
2. O “sabbath” [descanso] não é uma instituição judaica. Deus o instituiu na criação (Gn 2.1-3).
É um dom de Deus para a humanidade (Mc 2.27).
3. Em certo aspecto, os Dez Mandamentos são diferentes de todas as outras leis encontradas nas Escrituras.
Deus os escreveu com o seu próprio dedo. O Quarto Mandamento dEle é positivo, o mais comprido e o mais detalhado dentre os dez, fazendo uma ligação entre os aspectos divino e humano, moral e cerimonial da Lei (Êx 20.8-11; 31.18).
4. O “sabbath” era importante para nosso Senhor Jesus Cristo.
A Bíblia não nos fala muito sobre os hábitos de Jesus, mas diz que Ele tinha o costume de ir à sinagoga no “sabbath” (Lc 4.16).
Jesus anunciou que era Senhor do dia de “sabbath” (Mc 2.28).
Dizer que o “sabbath” não existe mais é uma negação do senhorio de Cristo.
5. O Senhor do “sabbath” transferiu este dia para o primeiro dia da semana.
Este foi o dia em que Ele ressuscitou dos mortos (Jo 20.1-18), apareceu aos discípulos (Jo 20.19, 26) e derramou o seu Espírito (At 2.1).
6. Os apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana (At 20.7; 1 Co 16.2).
Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o sábado judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos sabbaths” (na tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mt 28.1; Mc 16 2, 9; Lc 24.1; Jo 20.1,19; At 20.7; 1 Co 16.2).
Algumas pessoas crêem que isto é apenas uma expressão idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do ciclo da semana”. Contudo, não existe quase nenhuma evidência para isto.
Temos de encarar os fatos: o primeiro dia da semana é um “sabbath”.
Também conhecido como “o dia do Senhor” (Ap 1.10).
7. Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos cristãos.
A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C. Durante as piores perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos: “Dominicum Servasti?” (Você guarda o dia do Senhor?)
Os verdadeiros crentes respondiam: “Eu sou um cristão, não posso deixar de fazer isso!” O que os crentes responderiam hoje?
8. É realmente imoral não guardar o Dia do Senhor.
O Quarto Mandamento, que nos recorda isso, está em um código que proíbe a idolatria, o assassinato, o furtar, o mentir e o cobiçar.
O Quarto Mandamento nunca foi anulado, e nunca o será (Mt 5.18).
9.O domingo, o dia do Senhor, é um dia de regozijo e satisfação (Sl 118.24; 112.1).
A Palavra de Deus chama-o de deleite (Is 58.13).
Deus nos deu esse dia como uma bênção para todos nós (Mc 2.27-28).
Falando sobre a época evangélica, Isaías diz: “Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o sábado” (Is 56.2).
10.As bênçãos do Dia do Senhor são visíveis a todos: recorda aos homens e mulheres caídos que existe um Deus a quem eles devem adorar; dá aos crentes a oportunidade de se reunirem ao redor da Palavra e, assim, mantém a vida espiritual deles; fornece oportunidades para a pregação do evangelho; fortalece os laços familiares; permite que toda a nação descanse; promove a saúde... e a lista poderia continuar.
11.No Antigo Testamento, homens piedosos, como Moisés, Amós, Oséias, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Neemias, contenderam com as pessoas por causa do dia de descanso.
A história da igreja está repleta de outros que fizeram o mesmo.
Extraído – publicação da Editora Fiel