ELA NÃO PERDEU SUA VALIDADE

03/04/2013 00:00

“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.

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(Gálatas 5:24-25)
 
            A cruz não é somente símbolo “...de vergonha e dor” como diz um hino bem antigo cantado em nossas igrejas. Ela figura também um propósito de renúncia e compromisso que deve ser exercido e desempenhado a cada  instante em nosso coração.
Certa vez Jesus disse que o verdadeiro discípulo é aquele que toma sua cruz e segue os passos dele, independente da condição, estado ou circunstância em que esteja vivendo. (Lc 9:23)
 
Ela não foi somente reservada ao Emanuel que se identificou conosco, ao "Verbo que se fez carne e habitou entre nós", que foi obediente até a morte e morte de cruz.
Como também foi reservada a nós, "raça eleita e povo de propriedade exclusiva de Deus, chamado das trevas para a sua maravilhosa luz". Em outras palavras, chamados para serem implantadores do reino  celestial.  
 
Há um mundo cativo de suas próprias ações que corrompem toda uma sociedade tornando ela cada vez mais desprovida da verdade que transforma e liberta.   
Diante da dimensão da realidade que a igreja vive, cada crente em Cristo Jesus, cada  igreja em sua localidade deve lutar pela fé evangélica em seu sentido coletivo e universal.
 
Obviamente, por mais que seja árdua carregar esta cruz, é preciso a consciência de que ela ainda é válida. Que nos conduz há um objetivo magnífico de sermos embaixadores do Reino, não importando o lugar onde estivermos inseridos.
A renúncia solicitada por Jesus, envolve muito mais do que carregá-la, mas vivê-la dentro de nossa realidade como cristãos. Por meio de um testemunho  genuinamente autêntico proveniente de uma experiência transformadora com Cristo, "os que são de Cristo, passam a viver numa nova dimensão".
 
Hoje, ser crente tornou-se status, modismo, aparentando algo belo e  comum.
Porém, o autêntico cristianismo não tem existência própria sem a cruz. Não existe vida cristã, sem ela. Sem a visão daquilo que Jesus realizou por nós  naquele ambiente isolado do calvário, viveremos cegos também do que significa ser cristão.
 
Se fomos chamados para termos "a mente de Cristo" e "andar como ele andou", temos que fazer morrer nossa natureza terrena.
Uma vez que aqueles que "são de Cristo", tornaram-se "novas criaturas", é preciso enterrar também a velha natureza. Como disse Paulo: diabólica, animal  e terrena.
 
A partir do momento que aceitamos o Evangelho temos um imenso desafio  diário de percorrermos o caminho estreito: A auto negação do eu.
Isto não acontece se não exercermos todas estas metas por amor ao Senhor "que nos escolheu antes mesmo da fundação do mundo".
 
Porque são de Cristo Jesus, "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências".
Que a bênção celestial daquele que nos regenerou para uma nova vida, seja com vocês.
 
Pr. Júlio César