O VERDADEIRO ESFORÇO EVANGELISTICO

23/01/2012 07:13
“ Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?”
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(Lucas 15:8)
Lembro-me quando criança, minha mãe me encarregava de ir  até a padaria da esquina para comprar pães.
Diariamente eu saía para a padaria, e sempre minha mãe me recomendava:  “Não perca o dinheiro, senão você apanha!” – Talvez seja porque eu era muito distraído com meus brinquedos e sandálias; às vezes ia brincar  e voltava  sem eles.(Sei que não sou uma exceção, já aconteceu com você!).
 
Um dia, saí correndo em direção  a padaria e próximo a um bueiro tropeço e debruço-me no chão, ocasionando o arremesso da moeda dentro dele.
Imediatamente veio à minha memória a advertência da minha querida mamãe: “Se perder, apanha!” olhei para a grelha do bueiro, e lá no fundo dele, junto com o lixo e sobre a lama, vejo o brilho da moeda.
 
Meus braços não a alcançava, e uma profunda angústia e medo tomaram conta de mim. O que fazer? – Pensei.
O valor era pequeno, apenas Cr$ 1,00 ( Um cruzeiro), mas era o único dinheiro que tínhamos para comprar o pão da manhã e da família.
 
Naquele dia me atrasei, pois me assentei sobre o meio fio junto a calçada e fiquei a pensar, fiquei maquinando uma maneira de me desculpar diante da mamãe e também em como recuperar a moeda; até que me ocorreu que com um pedaço de barbante e um imã eu poderia resgatar minha moeda e livrar a minha pele.
 
Parti em busca deste e consegui recuperá-la. Comprei os pães e voltei para casa super feliz naquele dia.
Digo a vocês, NÃO APANHEI POR TER PERDIDO A MOEDA, mas sim por ter chegado quase na hora do almoço!.
 
É com um tijolo de cada vez que uma grande construção é levantada.
De igual maneira uma nação, um time, uma equipe, uma igreja!
 
Buscar a ovelha, ou a dracma perdida, requer determinação.
Jesus ilustra a determinação com que a mulher busca sua dracma perdida, demonstrando que ela está disposta a procurar por ela “até encontrá-la”.
 
Faz de tudo, acende a candeia, varre a casa e procura com diligência. Isso significa procurá-la com intensa determinação. Mesmo que esteja nos bares, boates, ou em outros endereços, ou até mesmo atoladas em profunda indiferença.
 
Às vezes falhamos, quando nos preocupamos em somente agregar pessoas à igreja. Precisamos agregá-las ao reino de Deus, à sua família; à família divina.
você pode levar  uma pessoa a Cristo em vinte minutos ou duas horas. Mas levará de seis a doze meses, ou dois anos, para colocá-la na estrada da maturidade espiritual. Pois isto requer que se trave um relacionamento pessoal com ela.
 
Para tanto é preciso atender ao chamado de Deus e atuar com a vocação que Jesus demonstrou ter junto às pessoas perdidas.
você não entenderá o chamado de Deus olhando para si mesmo, mas olhando para as necessidades das pessoas a sua volta.
 
As pessoas com quem você se relaciona não se preocuparão com o quanto você sabe sobre Deus, até que vejam o quanto se preocupa com elas.
Por isso torna-se mais importante do que as outras reunidas, Foi ela, e não as outras nove, que Deus disse que motivou a sua vinda ao mundo, “Eu vim buscar e salvar o que estava perdido”.
 
Assim com a dracma desta parábola, no coração de Deus uma pessoa perdida é mais preciosa do que todas as outras que se encontram juntas. Afinal “Uma alma vale mais que o mundo inteiro”.
Uma das grandes lutas que enfrentamos hoje, é a de romper com as barreiras que impendem de sair em busca de um relacionamento mais próximo com aqueles que precisam de nós. 
 
Existe um desafio lançado por Jesus a você: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações...” , este mandamento de Jesus não inclui apenas ir e falar, mas fazer discípulos, e fazer discípulos não é trabalho de um dia, mas de um relacionamento com a pessoa na tarefa de transmitir-lhe os valores do reino.
É um estilo de vida.  Se assim o fizermos, Deus também fará a sua parte, “... e o Senhor acrescentava  à igreja os que haviam de ser salvos.” (Atos 2:47)
 
Que o Senhor te abençoe em seus esforços.
 
Pr. Paulo César