O NOME DE DEUS

07/09/2011 07:10
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“Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda os farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.” ________________________________________________João 17.26.
AMOR 
Uma característica notável desta oração de Jesus é a afetividade com que Ele se refere aos que nEle crêem.
            Afetividade é o mesmo que carinho, atenção, amor; é se importar com o bem do seu próximo. Jesus é assim conosco e Ele quer que sejamos assim, uns com os outros e principalmente, com Ele.
Vejo crentes que são muito preocupados com coisas muito pequenas e se põem a julgar os outros sem contudo considerar o relacionamento pessoal com Deus. A fé Cristã é de ordem pessoal: uma experiência pessoal com Jesus, uma fé pessoal em Deus e um relacionamento pessoal com o Espírito Santo por meio das escrituras.
            Nós que combatemos a religiosidade fria e impessoal das imagens de escultura não podemos, da mesma forma, excluídos os ícones, é claro, nos conduzirmos num relacionamento com Deus que não seja um relacionamento vivo, fervoroso, vibrante e caloroso.
            Crer na utilidade da cruz e esfriar na comunhão com aquEle que nela morreu não é o que queremos. O que Jesus fez por nós é importante, mas o que Ele é deve ter maior importância ainda. O nosso Salvador espera que O amemos e amemos os nossos irmãos.
            Um dos objetivos de Sua obra é fazer com que o amor de Deus esteja em nós. Penso que essa deveria ser a preocupação maior dos crentes; refletir o amor de Deus. Nosso relacionamento com os demais irmãos deve evidenciar este amor através de encorajamento mútuo, acolhimento dos novos decididos, edificação. Um relacionamento inadequado entre os crentes reflete motivações erradas no coração.
            Uma das grandes bênçãos espirituais que temos alcançado em Cristo é a reconciliação com Deus que nos possibilita vivenciar a realidade íntima da presença do Senhor pessoalmente e coletivamente no culto congregacional. Mas, precisamos estar em um mesmo espírito.
            Muito mais do que um rigor acadêmico e intelectual, Deus espera que nos envolvamos, conscientemente, com a Sua presença. Pois, uma das características muito saudáveis dos bons relacionamentos é a afetividade.
            Quando estivermos no céu, nossa alegria não deverá se originar pelo fato de estarmos certos nisso ou naquilo que falávamos e sim por estarmos com o nosso amado Senhor juntamente com os demais irmãos.
Conhecer a Deus está ligado à forma viva e entusiástica com que O amamos e nos apegamos aos irmãos e ao Seu Filho Jesus Cristo.
A dureza de coração, as motivações erradas, a indiferença, os julgamentos, os preconceitos e a falta de amor precisam cair, pois esfriam a comunhão que basicamente é feita de relacionamento, aproximação, aceitação do outro e integração.
Jesus veio a esse mundo e se integrou de tal forma nos relacionamentos pessoais que foi criticado pelos fariseus como amigo de pecadores. O amor de Deus pressupõe relacionamento. Por isso, a analogia para a igreja é que ela é um rebanho de ovelhas e não de porco-espinho. Ovelhas andam juntas, sua lã traz maciez e calor ao contato.
Que o amor de Deus esteja em nós e que os empecilhos para essa manifestação possam de fato, abrir espaço para atitudes diferentes de uns para com os outros – atitudes de aproximação, pureza e amor. Deus é amor (I Jo 4.8).
Glória e honra ao Pai Eterno!
Pr. Wagner Saraiva