O PAI ETERNO É A NOSSA REFERÊNCIA

11/08/2012 07:31
  Como um pai pode se orientar no ministério paterno? Onde podemos encontrar uma referência? Será que o melhor caminho é se encaixar nas expectativas do mundo moderno? Quais são essas expectativas? ___________________________________
Elas estão em sintonia com as escrituras?
                      Essas perguntas têm o objetivo de provocar uma reflexão. A sociedade está saturada de pluralismo – a tendência de rejeitar padrões absolutos tornando absolutas todas as opiniões. Resultado: onde está o modelo, o exemplo a ser seguido, a referência?
            Buscando essa resposta na bíblia encontramos a afirmação que Deus nos fez à sua imagem e semelhança. A referência é Ele; Ele se revela como Pai; Ele nos chama de seus filhos. Por isso, podemos nos convencer seguramente que a maneira como Deus age conosco é a melhor direção para o ministério paterno.
 
            Sim! Estamos tratando a paternidade como um ministério – um dos ministérios do lar. Nossa família é sempre o nosso primeiro ministério.
A parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32) descreve o pai que mais se assemelha ao Pai Celestial. Então, vamos pincelar algumas características desse pai a fim de sermos pais que cresçam na semelhança com o Pai eterno.
 
EQUILÍBRIO – quando seu filho mais moço lhe pediu sua parte na herança ele poderia ter explodido com o rapaz e poderia até deserdá-lo por tamanho desrespeito.
Porém, ele foi manso. Manteve a sensatez, a calma, o equilíbrio e para que isso não causasse um problema para o outro filho, repartiu entre os dois.
 
GENEROSIDADE - depois de provar todas as conseqüências de uma decisão tola o filho lembrou-se de seu pai como um homem que recompensa, dignamente, todos que o servem. Entendeu que o mundo não dá o que promete e é ingrato e indiferente aos problemas alheios.
 
COMPAIXÃO – ao ver o filho voltar o pai moveu-se de íntima compaixão. Apesar de todo desrespeito que sofreu, recebeu-o de volta. A ira, a mágoa, o ressentimento e todas as dores daquela experiência com o filho não impediram que a compaixão reinasse em seu coração.
 
PERDÃO – o filho foi restituído à mesma posição anterior. Não foi recebido como servo. Foi perdoado.
 
ALEGRIA – quando o perdão é liberado e o passado é superado, então, a alma curada se permite à alegria.
Ainda que seu filho mais velho não compartilhasse de sua alegria ele entendia ser uma resposta apropriada.
 
É inerente ao ministério paterno lidar com o desequilíbrio, a baixa auto-estima e a dureza de coração dos filhos. Problemas que não estamos livres de ter também.
Mas temos a orientação da palavra para sermos pais equilibrados, justos, sábios, generosos, compassivos que perdoam e se alegram com o arrependimento e amadurecimento de seus filhos.
 
Parabéns e feliz dia dos pais!
Pr Wagner Saraiva