SETE PASSOS PARA A EFICÁCIA DA ORAÇÃO

13/04/2012 06:27
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.”
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(1 João 5:14-15)
Dividiremos em duas partes esta série sobre os sete passos para a eficácia da oração. Trata de aspectos fundamentais da oração que obtém resultados. Se o cristão seguir fielmente esses passos ao orar, poderá com certeza esperar a resposta do Senhor. Leia com atenção o texto acima e medite nele.
Passo 1 – Distinga a verdadeira fé do sentimento de fé: “E esta é a confiança que temos nele,”. Você tem fé? ( ) Sim, (  ) Não. - Praticamente qualquer pessoa que você perguntar se tem fé em Deus, naturalmente lhe dirá: “Sim, eu tenho muita fé em Deus”, e creio que sua resposta foi sim.
O sentimento de fé é diferente da fé que opera milagres e obtém a resposta divina. A palavra de Deus diz-nos que a fé é uma convicção e não um sentimento. “Ora, a fé é o firme fundamentos das coisas que se esperam e certeza dos fatos que não se veem.” (Hb. 11:1).
Quem diz que tem fé e na ora da provação, da adversidade, do problema manifesto, se desvia ou duvida da ação de Deus não manifesta fé, e sim incredulidade. Fé é andar sobre as águas como Pedro andou, apesar da tempestade que caia sobre ele. Acima de tudo, tenha como conceito de fé o principio de que é a palavra de Deus que gera fé em nosso coração. “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Rm 10:17).
Fé para Deus só faz sentido se seu sentimento estiver vinculado ao que sua palavra promete. A razão porque muitas pessoas não oram com confiança (fé genuína) é porque não conhecem as Escrituras suficientemente bem para saber se aquilo que oram é segundo a vontade de Deus. Talvez esperam que seja, mas não sabem com certeza se o é, e Fé em Deus é “certeza dos fatos que não se veem.”(Hb.11:1).
 
Passo 2 – Dirija suas orações a quem pode respondê-la: “E esta é a confiança que temos nele”. Nossa nação é uma nação religiosa, não são poucas as pessoas que freqüentam as igrejas nos finais de semana e rastreiam os canais de Tv em busca de dádivas divinas. No entanto, poucos são assistidos, porque?
Uma resposta plausível está no fato de que a diferença entre um e outro se encontra em quem depositamos nossa confiança. “E esta é a confiança que temos nele”. Se sua confiança não estiver unicamente no Senhor Jesus suas orações serão vãs.
Deus não ouve orações feitas em nome de outra pessoa, Jesus é o único credenciado por Deus para levar suas orações a Ele. Por isto Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão for por mim.” (Jo 14:6).
 
Passo 3 – Resolva o que você deseja da parte de Deus. Se pedirmos alguma coisa”. A incerteza é uma constante no coração de muitas pessoas que recorrem a Deus em oração, pois não sabem o que pedir e por isto não recebem.
Tiago o apóstolo já orientava dizendo: “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.” (Tg 1:7,8) o que significa que o objeto de seu pedido deve ser algo que esteja bem definido em seu coração. A indefinição é certeza de uma oração rejeitada.
 
Passo 4 – Alinhe o seu pedido à vontade de Deus. se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. O trem só chega no seu destino porque as duas linhas férreas andam paralelamente distantes uma da outra.
Ao orarmos pedindo coisas que são prometidas por Deus devemos nos assegurar de sua resposta. “Segundo a sua vontade, ele ouve.” Quem ora fora dos limites da vontade de Deus jamais receberá.
O Senhor sabe o que é melhor para nós por isto ele determina o caminho a ser trilhado na oração. Há pessoas que oram a Deus pedindo algo que Ele não quer dar-lhes, e porque não quer dar? Porque certamente lhe fará mais mal que bem.
Assim, resigne-se sempre em orar segundo a vontade do Senhor, pois esta “é boa, perfeita e agradável.” (Rm. 12:2)
Continuaremos amanhã. Tenha um bom dia na confiança de que Deus te ouve.
Pr. Paulo César