VAI VALER A PENA
Rm 8.18-25; 2 Cor 4.16-18;
VAI VALER A PENA
Como é importante essa certeza! Certeza de uma glória vindoura, eterna e sem sofrimento ou tribulação de qualquer natureza.
Ás vezes, as aflições do tempo presente parecem ser esmagadoras e eternas nos pressionando para sentimentos de angústia, ansiedade e depressão.
Mas elas não são eternas, são temporais e isso quer dizer que o tempo delas é limitado. O tempo subjuga as aflições abrindo espaço para a cura de feridas, alivio de dores, trazendo maturidade, crescimento e sabedoria.
Quando os momentos ruins passam e novas coisas nos envolvem, esquecemos um pouco o passado.
Precisamos de toda armadura de Deus para resistir no dia mau (Ef 6.13). O dia da crise na fé é sempre difícil; nele a alma agoniza, mas está lutando. As aflições sempre tendem a nos dominar, mas não devemos nos entregar sabendo que vai valer a pena.
TODO GEMIDO ACABA DANDO LUGAR À ESPERANÇA.
E a esperança é um dom de Deus para os seus filhos. Ele está conosco quando nos ensina a suportar a dor e esperar.
A criação sujeita à vaidade aguarda por algo. A palavra vaidade além de ter a idéia de futilidade e frustração, indica que o mundo está sujeito às forças do maligno que corrompem o propósito original de todas as coisas.
Então, nada é o que deveria ser: o mundo, a família, o casamento, os relacionamentos ...
Paulo faz uso de metáforas para propor a idéia de que a criação está esperando a revelação de algo glorioso, esplêndido e que vai acontecer com aqueles que crêem em Cristo; pessoas que não amam esse mundo, não conseguem amá-lo diante de sua futilidade e frustração.
A degradação do mundo segue a degradação do homem através da ignorância, egoísmo, cobiça, orgulho, maldade ...
Mas, todo gemido acaba dando lugar à esperança. É assim nos salmos; são assim os livros proféticos. Eles sempre acabam em esperança.
A RECOMPENSA DA GRAÇA NÃO ENCONTRA PROPORÇÃO NO SOFRIMENTO QUE PASSAMOS
Por isso não desfalecemos.
Como filhos de Deus conhecemos esses enigmas contrastantes: corpo fraco e espírito renovado; presente doloroso e futuro glorioso; coisas visíveis e invisíveis; coisas temporais e coisas eternas.
Há algumas dores e gemidos aqui, há crises agudas na fé, mas até a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.
A glória que há de ser revelada em nós está acima de toda comparação. Não se assemelha ao melhor que o mundo possa oferecer; é infinitamente mais.
Há uma esperança que nos leva adiante se renovando de dia em dia como uma árvore que não deixa de dar o seu fruto.
Nessa esperança Paulo classifica nossas aflições como leves e momentâneas. Elas não são esmagadoras e eternas como poderíamos pensar. São leves e momentâneas e estão produzindo um eterno peso de glória acima de toda comparação.
Toda dor e sofrimento serão recompensados não em peso (quantias ou medidas) de ouro ou prata, mas em peso de glória, em quantias plenas, superabundantes, transbordantes, totalmente satisfatórias da glória incomparável de Deus.
Há coisas invisíveis e eternas preparadas para os que têm sido fiéis ao Senhor.
Os dias são maus e quando foram bons senão antes do pecado?
Mas, louvado seja o Senhor que nos deu a bendita esperança da glória por meio de Jesus Cristo Seu Filho.